quinta-feira, 10 de março de 2011

✖ Little Too Much

Pra completar o poste da música que não quer sair da minha cabeça.



Natasha Bedingfield - Little Too Much

que esta na trilha sonora de "Something Borrowed"

 

 

♦ Something is wrong. . .

Algo esta errado comigo. . . 
Nesse exato momento eu deveria estar fazendo:

( )  meu trabalho de filosofia    ( )dormindo   ( )estudando pra  prova do Detran

(x)Fazendo resenha de 'O noivo da minha melhor amiga'

Yay, eu sei. Quase meia noite e eu aqui, escrevendo no Blog. Maaaas não resisti! Saiu o novo trailer de 'Something Borrowe' e eu TINHA que falar com alguém. nesse caso escrever pra alguém.  
Something Borrowed é baseado em um livro, de mesmo nome - Lançado aqui no Brasil como 'O noivo da minha melhor amiga' pela editora Nova Fronteira - escrito por Emily Giffin. A obra é o livro de estréia da autora (seu segundo livro já esta sendo escrito, "continuação" de Something Borrowed, conta a história pela visão de Darcy, a "amiga traída") e teve grande reconhecimento nos Estados Unidos. Infelizmente o livro não teve o mesmo impacto aqui no Brasil, mas isso não afeta o fato do livro ser PER.FEI.TO!  


"O noivo da minha melhor amiga", conta a história de Rachel, uma jovem advogada de Manhattan. 
A moça sempre foi reconhecida por si mesma e seus amigos mais próximos como “a certinha” e “a boa moça”, mas tudo isso muda subitamente em seu aniversário de 30 anos, durante a festa oferecida por sua melhor amiga, Darcy. Meio deprimida por chegar aos 30, sem o marido e os filhos que imaginava ter a essas alturas da vida, Rachel bebe demais e termina a noite na cama com Dex, seu grande amigo de faculdade e noivo de Darcy. E agora, após uma noite com o noivo da melhor amiga, Rachel acorda determinada a esquecer para sempre o fatídico encontro, mas acaba descobrindo que sempre amou Dex. E, apesar da amizade a Darcy, começa a perceber que ela não é exatamente o que se espera de uma melhor amiga.


Vou ter que confessar que a primeira vez que ouvi sobre o livro não fui muito com a cara. Primeiro pelo título. Tem coisa mais clichê que "O noivo da minha melhor amiga"??? Segundo foi a capa. Não gosto muito desse estilo de capa, os desenhos gráficos acabam me remetendo a idéia de 'chick lit' e minhas experiências com o gênero sempre foram razoáveis, não muito contagiantes. Ta, não posso julgar muito já que só li dois livros do gênero. Mas passa dia entra filme, eu fiquei sabendo por uma amiga (quer dizer por um twitter) que o livro iria virar filme e resolvi ler. E resultado: AMEI o livro. 

 Talvez pelo título me fazer lembrar do filme 'O casamento do meu melhor amigo'. Não pela história e muito menos pela personagem principal - já que elas são o oposto uma da outra, mas pelo estilo do romance. Leve e cômico em vários momentos, nos levando há reflexões básicas do nosso dia a dia - como nosso trabalho, nossas atitudes diante certa situação, nossa coragem ou a falta dela para fazer a coisa certa para si, entre outros clichezinhos básicos que nós garotas não vivemos sem. Outro ponto positivo do livro é que não há mocinhos e vilões - claro que há certos momentos, a maioria deles, que você quer torcer o pescoço da amiga-invejosa-Darcy - mas diferente da maioria de alguns livros 'água-com-açúcar' a autora consegue retratar o personagem de forma realista e não exagerada, por muitas vezes você pode imaginar Rachel, Darcy ou Dex como alguém próximo a você, com características reais. A autora consegue justificar o porquê de cada um ser o que é, seja pela própria narração ou pela descrição das situações. Isso sem contar com doutor perfeição que é o Dex . . . *abana* 

Mas isso é outra história. Pelo trailer de 'Something Borrowed' acho que o filme seguira o mesmo caminho a esse respeito, mesmo com algumas modificações no roteiro, a essência ainda esta lá. Além da escolha perfeita dos atores para interpretar os personagens principais. Desde que assisti 'Noivas em Guerra' não imaginava outra atriz, senão a própria Kate Hudson para dar vida a Darcy. Já a escolha de Ginnifer Goodwinfoi certeira. Eu imaginava Rachel exatamente dessa forma. Sobre a escolha de Dex não tem o que comentar, assista o trailer e você vai saber minha opinião HEHEHE  

Agora vamos o que interessa. O TRAILER! *o* Já foram lançado dois trailers, mas voi postar só o último que é mais "completo". Vídeo abaixo:

 

 

Espero que tenham gostado do mini-poste, mas prometo que da próxima vez irei fazer uma resenha descente de "O noivo da minha melhor amiga" porque merece. ;** 

 

quarta-feira, 9 de março de 2011

✖ S.o.S e Live-Action. . .




Essa semana resolvi postar no S.o.S [Songs Of Soul] e no Live-action um pouco sobre a linda e sanguinolenta série True Blood. Dá uma passada lá e comente aqui o que achou:

♦ As Mulheres de Gustav Klimt

Gustav Klimt nasceu em uma família pobre em 14 de julho de 1862, em Baumgarten, perto de Viena. Segundo  em uma família de sete filhos, Gustav ingressou na escola na Escola de Artes e Ofícios de Viena quando tinha apenas 14 anos. Alguns anos depois, com ajuda de seu irmão, Ernest, mais um amigo, Franz Matsch, começam a decorar casas famosas, Museus, Palácios, Teatros... 
Em 1886 sua arte começa a ganhar traços diferentes de seus colegas de trabalho e ganhar mais destaque na comunidade de arte. Ainda decorando vários lugares, suas pinturas ganham diversos prêmios, como a Cruz de Ouro de Mérito Artístico das mãos do imperador Francisco José, foi premiado pelo imperador (400 florins) pela obra que representa "A Sala do Antigo Burgtheater, Viena", entre outros.
Após a morte de seu pai, e alguns anos depois de seu irmão Ernest, Klimt acaba sendo eleito presidente do grupo dos secessionistas. Nesse caminho Klimt tem sua primeira exposição da Secessão em 1898. Em 1905 deixa a secessão em busca de novas inspirações.
Mas foi em 1907, quando se uniu a Egon Schiele e Oskar Kokoschka - pintores austríacos - que seus quadros vem a ganhar um novo estilo artístico e assim um maior reconhecimento. Muitos artistas consideram essa época de sua vida o ápice de sua carreira, sintetizada pela obra " Der Kuss". Entre muitas outras estavam "Dánae", "Adão e Eva", "A noiva", "Masturbação feminina". Em sua grande maioria inspirada na imagem de sua amante, Emilie Flöge.




Entre 1915 e 1917 Klimt vive mais duas fases, sendo a primeira - mais sombria e temas mais fechados - influenciado pela morte de sua mãe. Já a segunda encontramos um tema voltado para sensualidade feminina. Algumas obras dessa fase citadas acima. Gustav Klimt morre de apoplexia em 6 de fevereiro de 1917.

Depois desse pequeno resumo - mínimo comparado a verdadeira bibliografia do artista - lhes digo por que Klimt e qual obra mais me impressionou. O fascínio de Klimt por suas mulheres, principalmente por Emilie, sua amante, me traz uma nova leitura da mulher desta época. Ele retrata de forma leve e marcante o lado mais 'leviano' da sociedade de Viena e neste caso não há como não citar as mulheres em suas obras. Klimt teve várias amantes, mas certamente Emilie foi a mais habitual, com retratos e pinturas inspirados nela. Minha escolha provém dessa ligação entre Gustav e Emilie. "Der Kuss" sua obra mais reconhecida no mundo da arte, também conhecida como "O beijo". 



O beijo de Gustav Klimt
Em um primeiro momento o que mais me chama atenção na obra são as cores fortes que o artista usa. Como o amarela/dourado utilizado tanto nas roupas da mulher quanto nas roupas do homem, em contraste com outras cores, tão fortes quanto, como o preto, o vermelho, o roxo. Misturam-se e completam as cores que estão 'aos seus pés', o verde-oliva, as flores rosa-claro, os botões amarelos assim como as tiras de triângulos dourados. Por fim a cor de fundo, mais escuro, uma mistura do dourado com marrom dando mais destaque e atenção a figura central.
Outro aspecto que deve-se destaque sãos formas usadas por Klimt. Além dos traços habituais, para formação do rosto, braços, mãos, pés, folhas e flores, Klimt também explora as formas geométricas nas vestes dos amantes. Cada forma em cores diferentes, sendo retângulos, quadrados, círculos ou em traços mais leves como em espirais. O tapete de flores abaixo também não deixa isso de lado, com formas retangulares e cores exorbitantes, parecendo um enraizado de flores e folhas.
Além das cores e formas, o que mais me chama atenção  são as expressões dos protagonistas da obra. Com os pés retesados e a face virada, a mulher parece relutar e ao mesmo tempo desejar o homem que a beija no rosto. Seu braço o segura pelo pescoço cravando suas unhas em sua pele, para mim um fato que retrata seu desejo e seu medo pelo ato. Sua outra mão segura a mão  de seu amante da mesma forma, mas de jeito mais complacente e carinhoso. Já o homem a trata de forma terna ao segurar seu rosto delicadamente e mesmo assim, devido à postura que ele 'força' a mulher, podemos notar certa submissão da mesma. A obra se fundi e se torna real devido a esse pequenos detalhes, desde os pés curvados ate as pequenas flores no cabelo da mulher e os 'musgos' no cabelo do homem (reflexivo e simbólico). O belo e o mistério da obra estão aí, no paradoxo entre o medo e o desejo.

segunda-feira, 7 de março de 2011

♦ Natalie`s

Dia 8 de Março de 2011. Meu primeiro poste. E dia das Mulheres! 
Em favor disso resolvi fazer uma singela homenagem a duas grandes mulheres que me inspiram, sejam como pessoas ou por seus trabalhos.



  • Natalie Portman




Natalie Portman é filha única do médico israelita Avner Hershlag e da dona-de-casa, e agora sua agente, Shelley Stevens. Quando a atriz tinha apenas três anos, sua família se mudou para os Estados Unidos. A atriz é judia e vegetariana desde os oito anos, aderindo, mais tarde, ao veganismo. Portman frequentou a Universidade de Harvard, onde se formou em 2003 em psicologia e a Universidade Hebraica de Jerusalém,onde graduou-se em 2004.

Começou a fazer balé aos quatro anos de idade, mas foi aos doze que sua carreira como atriz iniciou. O seu primeiro papel foi em 'O Profissional' (Léon) onde vivia a pequena e nada frágil Matilda. A trama conta a tragica história de Matilde que com doze anos de idade vivência a morte de sua fámilia - seu pai, traficante de drogas, sua mãe, prostituta - irmã e seu irmão menor. Sem direção, Matilda acaba pedindo ajuda a seu vizinho, Léon, assassino prfissional. A partir daí várias coisas acontece envolvendo cada vez mais o telespectador. O laço entre Léon e Matilda é mantido por diálogos importantes para trama e a insistência da menina para que Léon a ensine sobre sua profissão, para que assim consiga vingar seu irmão morto.
Neste primeiro filme já temos o magnetismo que esta atriz nos proporciona. Ainda conta com a grande atuação de Jean Reno e  Gary Oldman.  Recomendo. (Trailer)

Natalie Portman não se destacou apenas por sua atuação, mas também pelas escolhas de seus filmes.
Como:


  • 'Todos dizem eu te amo' (Everyone Says I Love You) de Woodin Allen - faz várias referências a  grandes musicais.
  • dois filmes da saga 'Star Wars'.
  • 'Closer' - um dos meus filmes preferidos dela,  
  • 'Paris, je t'aime', 'A outra' (The Other Boleyn Girl), 'New York, I love you', 'Entre Irmãos' (Brothers) 
e, finalmente, os filmes que mais me marcaram:
Pelo último filme - que espero que vocês já tenham assistido (senão, corra para as montanhas e consiga uma cópia HE) Natalie ganhou seu primeiro Oscar como melhor atriz. Merecidíssimo. Eu não sei se vocês viram, mas pra mim o agradecimento dela foi o mais fofo e lindo de todos. O vídeo abaixo(infelizmente não consegui o video de boa qualidade. Sorru guys):

 





  • Natalie Merchant

 

Merchant foi cantora na banda 10,000 Maniacs, desde sua formação, em 1981, enquanto estudava na no Jamestown Community College. A princípio ela não tinha conhecimento de canto, mas acabou assumindo os vocais, junto com John Lombardo (guitarra, vocais), Rob Buck (guitarra), Steve Gustafson (baixo), Jerome Augustiniak (bateria) e Dennis Drew (teclados).
Em 1987, atingiu grande sucesso com o Album "In my Tribe", dois anos consecutivos na lista da Billboard e mais de um milhão de cópias vendidas. A turnê foi junto com a banda R.E.M.. Natalie se tornou grande amiga do vocalista Michael Stipe, dividindo interesses em assuntos sociais e políticos (ambos são democratas declarados). Embora a banda fosse como uma segunda família para Natalie, em 1992 os interesses dos membros foram se divergindo, culminando pela saída de Natalie da banda naquele mesmo ano, de forma amigável. Após o sucesso do álbum "MTV Unplugged" em 1993, Natalie deixa definitivamente a banda para ter carreira solo.
Seu primeiro álbum é Tigerlily, de 1995. Os singles lançados nos Estados Unidos tiveram boa venda na lista da Billboard: "Carnival", "Jealousy" e "Wonder". No Brasil, tais músicas foram veiculadas em rádios e na MTV.
Em 1998, Merchant lança Ophelia, uma álbum menos pop que o predecessor, dedicado ao escritor Allen Gisberg. Junto com o álbum, um vídeo (VHS apenas). Preocupada com efeitos ambientais dos CDs, foi uma das precursoras em lançar o CD em embalagens de papelão. Em 2001, o terceiro álbum gravado em estúdio, "Motherland" foi lançado nos Estados Unidos.
A partir das músicas tocadas na turnê de "Motherland", Natalie Merchant grava um disco com músicas folk tradicionais no The House Carpenter's Daughter, lançado em um selo próprio (Myth America).
Além disso, Natalie tem músicas gravadas com artistas como Michael Stipe, Susan McKeown, David Byrne, Tracy Chapman, Peter Gabriel, dentre outros. Gravou duas músicas em participação especial com Billy Bragg (and Wilco) as quais foram lançadas no álbum Mermaid Avenue de 1998.

Fonte: Wikipédia

Infelizmente não sei muito sobre a carreira de Natalie Merchant, mas sim sobre suas músicas. Há várias delas que deveriam ganhar destaque(The Living, Effigy, I'm Not Gonna Beg, The Letter, Kind and Generous...), mas há duas em especial, ainda mais nesse dia, que eu gosto mais. My skin e Ophelia.



"Eu fui tratada tão mal
Eu fui tratada assim durante muito tempo
Como se estivesse me tornando intocável

Eu sou uma flor que morre lentamente
No temporal da geada assassina
Doce virada amarga e intocável"

My Skin, de alguma forma, retrata bem como as mulheres foram e são tratadas ate hoje. Objetos, sem desejo ou vontade. Felizmente isso vem mudando. Ophelia retrata bem como essa mudança vem ocorrendo, os vários tipos de roptura que foi esteriotipado em cada época para que isso ocorresse. Sim, Ophelia é um pouco de cada uma de nós. 

Ophelia 

Ophelia de John Everett Millais - referente ao tragico fim de Ophelia na peça 'Hamlet'


Ophelia era uma noiva de Deus
Carmelita novata,
Nas celas da irmã, os sinos da clausura,
Soados na noite de seu casamento
Ophelia era a menina rebelde,

Uma sufragista de meia calça azul
Que curou a sociedade entre seus cigarros
E Ophelia era a queridinha de uma nação noturna
Coxas curvilíneas, olhos vivazes,
Amor era à primeira vista,
Amor era à primeira vista, amor

Ophelia era uma semi-deusa
Na Babilônia antes da guerra
Tão como estátua, uma silhueta
Em vestidos de noite de cetim preto

Ophelia era a amante para um jogador de Vegas
Signora Ophelia Maraschina
Cortesã da máfia

Ophelia era a rainha de circo, a bala de canhão feminina,
Projetada através de cinco arcos flamejantes
Para o aplauso selvagem e chocado
Para o aplauso selvagem e chocado
ei,

Ophelia era uma tempestade, ciclone, um maldito furacão,
Seu bom senso, sua melhor defesa desperdiçada e em vão

Por Ophelia saber toda sua aflição e toda dor que você tivesse
Ela se simpatizaria e secaria seus olhos
E o ajudaria a esquecer
E o ajudaria a esquecer
E o ajudaria a esquecer

A mente de Ophelia imaginava
Que você desejaria saber onde ela tinha ido
Para portas secretas pelos corredores
Ela os vagaria sozinha
Todos sozinha 


P.s.: Optei pela montagem de videos, que mostra diversos filmes bons sobre o tema (olhem a descrição do video, no youtube, que lá esta todos os nomes dos filmes), mas para quem quiser ver o clipe original( que vale a pena, tem abertura instrumental - linda!) é só clicar aqui Ophelia.

Primeiro poste POSTADO! ;**